Debruçado na janela
Vejo o tempo ir passando
Como corre aquela bola
Que ora rola na ladeira
Mas caí sobre o telhado
De uma casa bem mais velha
E quebrando velha telha
Vim pisar no meu presente
Debruçado na janela
Inda abraço no olhar
Toda sombra enquanto o sol
Não me faz redespertar
Do meu sonho onde forte
No meu forte... tenho a vida
De um garoto que se agita
Brinca e grita... no meu peito
Sem pensar sequer no tempo
Ou parar e olhar em volta
Só escuta a chuva grossa
Olhos fitos na janela
Sem ter que se debruçar...